Aprender a conviver é um dos pilares da educação segundo a Unesco, e nós percebemos que existe uma lacuna no processo de aprendizagem da grande maioria de nós quando o assunto é relacionamento humano.
Trabalhamos praticando e ensinando tecnologias de convivência, tais como: Comunicação Não Violenta, Mediação de Conflitos e Círculos Restaurativos. Existimos enquanto organização para contribuir com o aprimoramento das relações humanas, ajudando na compreensão dos conflitos como oportunidades de aprendizado e evolução conjunta, na construção de pontes e na sensibilização sobre o quanto ainda temos que avançar em termos de estruturas sociais que considerem as necessidades humanas em seus variados contextos, e as tenham como prioridade.
Sonhamos um mundo no qual todas as formas de opressão estrutural sejam erradicadas e em que a cultura do cuidado e da compaixão seja o norte de nossas relações pessoais e profissionais, em todas as esferas. Por isso, fazemos da não-violência o princípio norteador das nossas ações e provocamos outras pessoas e organizações a fazerem o mesmo.
Entendemos que somos parte de uma transformação maior, por isso, buscamos estar comprometidas com medidas ousadas e transformadoras que são urgentemente necessárias para direcionar o mundo para um caminho sustentável e resiliente.
Nossa atuação vai ao encontro com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, mais diretamente com:
Dentro da organização formalizamos uma política transparente e justa de pagamento. Cultivamos abertura para conversas importantes e buscamos continuamente oportunidades de formação e aprendizado para aprimorar nosso trabalho.
Oferecemos anualmente cursos gratuitos para organizações que geram impacto social e bolsas de estudos em todos os nossos cursos e atividades que são direcionadas para pessoas pertencentes a grupos minorizados.
Não acreditamos na violência como um meio de construir um mundo humano. Somos guiadas pelo desejo de não fazer mal a outros seres e de incentivar mais pessoas a fazerem o mesmo. O princípio da não-violência faz de nós uma organização antirracista, feminista, anticapacitista e a favor dos direitos LGBTI+.
Percebemos que tocar o coração das pessoas é tão importante quanto ensinar algo a elas. Criamos ambientes de aprendizagem leves e divertidos.
Buscamos sempre praticar o que ensinamos, a começar pela abertura em aprender.
Oferecemos bolsas de estudo em todas as atividades que oferecemos. Temos por princípio que a "descoberta progressiva do outro" só pode se dar em espaços diversos. Dessa maneira, através das bolsas, temos o prazer em receber em nossos encontros pessoas que são parte de grupos minorizados na sociedade e que não podem arcar com o investimento nos cursos.
A equipe do Instituto Tiê é hoje formada por 6 pessoas. Temos o desejo que ela continue crescendo e que nosso grupo tenha cada vez mais diversidade em sua composição.
Olá, pode me chamar de Carol. Desde que fundei o Instituto Tiê em 2012 me tornei uma entusiasta da empatia, da comunicação autêntica e do poder da não-violência para promover transformação social. Conto mais da minha trajetória com a CNV nas palestras que fiz para o TEDxTalkPedradoPendedo “Pra Início de Conversa” (2016) e para o TedxTalkArvoreGrande “Como demonstrar empatia em uma sociedade desigual” (2019).
Desde 2015 ofereço o curso Caminho da Comunicação Autêntica, no qual já recebi milhares de pessoas de todo o Brasil e alguns países do mundo. Foi esse curso que abriu as portas da Tiê para outros tantos projetos que hoje em dia fazemos. Os cursos que mais impactaram minha jornada profissional até hoje foram: Mediação de Conflitos pela Palas Athena, Coaching Ontológico pelo Território Appana e dezenas de cursos de Comunicação Não Violenta, entre eles o Intensive International Training do Center for Non Violent Communication.
CURIOSIDADES: sou bióloga de formação e, ao contrário do que muita gente pensa, acho que o que faço hoje em dia tem tudo a ver com biologia. Ficar perto da natureza é um bálsamo para minha alma, ela é o fenômeno visível e óbvio de que tudo está interconectado! Escuto música praticamente o dia todo, MPB é minha favorita e Milton Nascimento é tipo… Deus. Para quem gosta de signo: sou capricorniana. Mas o ascendente é em peixes (muitos dizem que é isso que me salva). Sou apaixonada por jogar futebol, mas hoje em dia não jogo muito (ligamentos do tornozelo mandam um alô!). Sou estudante de palhaçaria e apaixonada pela alquimia proporcionada por uma boa risada. Passo muitos momentos do meu dia tentando desvendar o que o Zig, meu cachorro, pensa. Casada com a Gabriela Borges, uma pessoa que diariamente me faz acreditar que vale abrir as portas do caos individual e viver uma vida em parceria.
CURIOSIDADES: muitas vezes as pessoas me dizem: “Que coisa, parece que eu já te conheço de algum lugar…” E isso acontece principalmente porque também sou atriz e locutora. Talvez você já tenha me visto e/ou ouvido no teatro, na TV, no rádio ou na internet, em comerciais publicitários, spots ou até em alguma novela… Será? Outra curiosidade é que também me meto a escrever peças de teatro e compor canções, e já tive duas bandas autorais, a Granata, em que cantava e tocava piano, e a Repentina, em que cantava e tocava baixo. Aliás, acredito que todo ser humano é artista por natureza, e colocar esse lado em prática é extremamente curativo. No mais, morei em um apartamento no centro de São Paulo por 3 anos mas no início da pandemia me mudei para uma casa ensolarada com amigos – e foi a melhor coisa que eu fiz. Estou isolada mas rodeada de afeto, plantas, gatos e passarinhos, e querendo investir cada vez mais nessa vida em comunidade, uma vida que equilibra bem minha necessidade de solitude com minhas necessidades de natureza, conexão e construção conjunta.
Olá, eu sou a Juliana Portas, ou aqui na Tiê, a Ju Portas. Fonoaudióloga pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas, fiz uma carreira acadêmica, com duas especializações, Mestrado e Doutorado em Ciências/Oncologia. Durante muitos anos trabalhei devolvendo a fala e a voz daqueles que tiveram essas habilidades alteradas pelo câncer.
Fui professora universitária e de pós graduação para fonoaudiólogos com o desenvolvimento profissional e co-orientando pesquisas científicas.
Há 10 anos trabalho mais intensamente com Comunicação, Voz e Expressividade de forma individual e no mundo corporativo, com treinamentos sobre Comunicação, Empatia e Escuta. Sou uma das consultoras da Artinsight – Desenvolvimento Humano.
Como treinadora de Comunicação Não Violenta já atendi empresas como Bradesco, John Deere, Factory Br, Alira, Escale, Hospital Sirio Libanes, Danone, Elo.
Há três anos iniciei também como fonoaudióloga, um olhar para a população Transgênero, pensando em auxiliar na expressão que reflita o senso individual de gênero. Sou colaboradora voluntária do Núcleo Transgênero da Unifesp.
Preocupada em trazer um olhar empático e uma escuta transformadora a todos. Busco vozes autênticas que possam refletir a verdadeira complexidade e a beleza do ser humano.
CURIOSIDADES: sou mãe dessa coisinha mais maravilhosa que chama Lara, e veio por ela meu interesse genuíno na CNV. Por acreditar que outra forma de educar é possível que a Comunicação baseada na empatia e autenticidade é a chave para nos reconectarmos com nossa essência enquanto seres humanos. E é também da Lara que vem as mais difíceis e melhores perguntas, ela que todo dia me coloca na parede para exercitar minha escuta e ser sempre coerente com aquilo que falo, penso e faço.
CURIOSIDADES: Trazendo um pouquinho mais sobre meu mundo particular, venho de uma ancestralidade indígena, africana e portuguesa que é mais perto de mim do que via nos livros de história. Amo aprender com a diversidade cultural e os saberes ancestrais que habitam aqui dentro e no mundo a minha volta.
Tenho uma alma viajante, e reencontro meu suspiro na natureza. Amo me conectar com lugares, pessoas, conversas, risadas, Luna e Jabuticaba (minha filha e sobrinha canina), cervejas, vinhos, novas experiências e apreciar o céu e a lua. Quando tudo isso se mistura, melhor ainda.
Tenho uma rede de balanço no lugar do sofá no meio da sala do meu apartamento e não tenho tv em casa. Opto por passar um tempo ali recebendo amigos, contemplando a vida, escrevendo e lendo.
Ultimamente estou tentando construir minha própria urban jungle e entre trancos e barrancos ela tá ganhando vida (iêêê). Me aventuro na culinária vegetariana, (desde que parei de comer carne) e na ayurvédica (desde que fiz um retiro na Índia). E é assim que me encontro no momento (sem querer me rotular).
Recentemente fiz uma viagem de volta ao mundo que me transformou absurdamente. Estou rabiscando um projeto para falar um pouco dessa (e outras) experiências. Esse projeto se chama “Mundadoria” – um compartilhamento a partir dos pilares: Mudança + Mundo + Curadoria, para mostrar reflexões entre mudanças no mundo interno e seus impactos no mundo externo a partir do movimento nosso de cada dia.
Nessa busca percorri caminhos que passaram pela Psicologia, Educação, Políticas Públicas e Sociologia. Me graduei em Psicologia, me especializei em Segurança Pública e em Psicologia Clínica Humanista e, me interessando pelo mundo acadêmico, me tornei Mestra em Psicologia Social pela UFMG. Ultimamente, me dedico também a ser uma aprendiz-praticante da CNV.Como uma estudiosa das relações humanas e das dinâmicas subjetivas surgidas em espaços coletivos, já atuei em diversos cenários, porém, estar em espaços de produção, desenvolvimento e partilha de conhecimentos é o que me brilha os olhos! E, se esse conhecimento leva em consideração nossas dimensões sociais, me sinto “em casa”!
Ao conhecer a Comunicação Não-Violenta (CNV) identifiquei nessa abordagem um suporte eficiente para incrementar os entendimentos e diálogos sobre raça; tema que investigo desde a minha primeira pós-graduação. Ao associar CNV e teorizações raciais, venho viabilizando espaços em que todas as pessoas possam reconhecer seu pertencimento racial, entender os processos sócio-políticos de formação da sociedade brasileira, e perceber como tudo isso pavimenta nossos caminhos pela vida afora. “Letramento racial”, “Capacitação antirracista”, “Docência racial crítica”, “Mentoria sistêmica”; independente do título, vejo minha atuação como umchamamento para que ampliemos nossa compreensão sobre quem somos individual e coletivamente e que, a partir daí, de forma consciente e em conexão verdadeira, possamos contribuir para a construção do mundo justo e “mais maravilhoso” em que queremos TODES viver.
CURIOSIDADES: Sou “mineira da gema” e onde mais reconheço minha mineirice é no paladar! Adoro a comida mineira (que muita gente acha pesada, e é! Rs). Gosto não somente dos pratos em si mas,principalmente, da forma como são feitos. Um tipo de preparo que respeita a constituição de cada alimento, que combina sabores muito diversos e, que para além disso, são pratos que para ficarem prontos reivindicam um tempo único: o tempo de uma prosa. Surreal e maravilhoso!
Cresci em uma família em que a música era sempre muito presente; talvez por isso, eu goste tanto de cantar mesmo sendo muito ruim nisso… Dançar também é uma delícia, né?!Viajar é outra paixão. Amo! Mas não faço a linha mochileira que curte dormir em barraca e comer sanduiche. Se possível, prefiro uma pousadinha em que possa estar bem próxima da realidade local, ouvindo as histórias da vida vivida ali. Escrever é algo que me dá muito prazer ( ) e também sou daquelas que insistem em ter plantas em casa (uma hora vai dar certo! rs).
Bom, tem muito mais sobre mim, mas quem sabe a gente não continua essa prosa presencialmente, tomando um cafezim, heim?! 😉
Oi! Meu nome é Pedro, mas na Tiê todo mundo me chama de Pê. Sou designer em formação pela UNESP e trabalho produzindo conteúdos digitais, como peças gráficas para mídias sociais e para o nosso podcast Incógnita. Além disso, também faço boa parte da redação publicitária e newsletters da Tiê.
Meu trabalho basicamente é facilitar o que ensinamos e acreditamos aqui na Tiê de forma didática, visual, mas também acessível.
Nos meus trabalhos com o Instituto Tiê, eu sempre busco retratar a diversidade e praticar a inclusão, trazendo narrativas e pontos de vista mais representativos para você que nos acompanha. Ou seja, quero que pessoas de lugares diferentes possam se sentir representadas pelo que falamos, e que tenham fácil acesso a isso (com o uso de leitores de tela, ou audiodescrição, por exemplo).
Para além do design gráfico, também trabalho com gestão de projetos de produtos industriais em tecnologia 3D. Bem diferente, né? Mas eu amo tudo isso aí.
CURIOSIDADES: Nalon também? Sim, sou irmão da Carol 🙂 E foi de acompanhar de perto e admirar o trabalho da minha irmã com a Comunicação Não Violenta que eu me interessei pelo tema e comecei a estudar sobre, participando dos cursos dela e estudando sozinhe, sempre interessade no poder da Não Violência na minha vida e das pessoas.
Você deve ter notado que escrevi várias palavras com “e” no final, como “interessade”. Isso é porque eu sou uma pessoa trans não binária e agênero, e faço uso de todos os pronomes, como ele/ela/elu/ile. No meu caso em específico, se um dia a gente conversar, você pode experimentar usar qualquer um desses pronomes e tratamentos de gênero comigo.
Além de tudo isso que eu trabalho e me interesso, eu também adoro estudar sobre design de moda e criar acessórios/ adornos corporais, escrever histórias fantásticas, jogar RPG, preparar café especial (é meu ritual matutino de lei) e dançar quando ninguém está olhando (e quando está olhando também).
atendimento@institutotie.com.br | Av. Paulista, 726, 17º andar, São Paulo – SP, CEP 01310-910
Para correspondências: CX Postal 6519 CEP 88036-972 Florianópolis / SC