Você já conheceu um chefe que achava que a melhor maneira de motivar uma equipe era pela humilhação? Ou então que ficava em cima vigiando seu trabalho, fazendo um microgerenciamento? Como você lidou/lidaria com essas situações?
Ou então, se você é chefe, já conheceu um funcionário que era muito simpático e gente boa com todo mundo, mas que entregava muito menos do que o esperado e sentiu dificuldade ou incômodo em ter que conversar sobre isso com ele? Esses tipos de situação têm uma coisa em comum: eles revelam os nossos desafios de comunicação no ambiente de trabalho, que no final das contas, se resumem à questão: |
“Como equilibrar afetividade com efetividade no ambiente de trabalho?” |
Nesse sentido, você já deve ter ouvido algo como “você tem que separar o pessoal do profissional”, e aí entendeu que o “jogo” funciona mais ou menos assim: faça o que você tem que fazer, mas evite os conflitos. Ou seja, se você tiver uma certa dose de frieza e souber lidar bem com as suas demandas, sem se envolver em grandes embates, você está bem no jogo. E no fim das contas, aprendemos que o mais importante é ter as competências técnicas, mas que prestar atenção e lidar com as necessidades humanas, sentimentos e demandas pessoais dos outros é perda de tempo e até contraprodutivo. Mas na realidade, estamos vendo que não funciona bem assim, e que de um modo geral, as pessoas, o mercado de trabalho e as organizações estão sofrendo justamente por não saber lidar com os conflitos das relações humanas. E temos dados que comprovam isso, olha só: Uma pesquisa recente do instituto Gallup, que mede o engajamento no ambiente de trabalho, mostra que apenas 20% dos profissionais de todo o mundo são altamente engajados com o seu trabalho. E esse desengajamento e falta de conexão podem até gerar o desligamento e desistência de colaboradores, como mostra a pesquisa Empathy in Business, de 2021: |
Além disso, recentemente o mundo tem acompanhado um fenômeno que ganhou grandes dimensões em potências como Estados Unidos e China em 2021, e que agora também chegou ao Brasil. É a chamada “Grande Renúncia”, em que trabalhadores estão optando por se demitir voluntariamente caso os empregadores não atendam às demandas que a pandemia acabou criando, como maior flexibilidade, maior cuidado com a qualidade de vida, ou a possibilidade de se fazer home office. Para todas essas demandas, é necessário que as organizações olhem para as necessidades das pessoas com empatia e sensibilidade. O que, muitas vezes, acaba não acontecendo. Existe também um outro fator que mostra que o trabalho em si também mudou nos últimos anos: Segundo a Harvard Business Review, os empregados de hoje gastam 50% mais tempo colaborando do que há 20 anos atrás. Nesse sentido, as organizações estão entendendo que não basta só contratar um talento individual, mas que é preciso que essa pessoa saiba trabalhar em equipe, o que fica muito difícil de acontecer se ela não tiver habilidades de comunicação e cooperação. Assim, dá para entender como a conexão e a colaboração são a chave para as relações de trabalho hoje em dia. E a gente só consegue isso aprimorando nossas habilidades de comunicação. A questão é que na cultura corporativa, a gente a aprende que “ninguém nunca foi demitido por ficar em silêncio”, e que é até melhor evitar os conflitos e ser o mais diplomático possível. |
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Pois é, estamos percebendo que as pessoas não estão mais querendo ficar caladas nessas situações. Inclusive, hoje podemos ver que é pauta de grande relevância nas discussões do mundo corporativo temas como: diversidade e inclusão, governança corporativa e sustentabilidade, por exemplo. Temas que geram discussões e que apresentam justamente divergência de opiniões. Isso porque as pessoas querem cada vez mais sentir que elas estão em empresas que são coerentes, que fazem o que falam. Nesse sentido, fica evidente que no mundo de hoje, a gente precisa ressignificar o conflito. A Comunicação Não Violenta vem neste ponto para dizer que um desentendimento sincero pode ser sinal de progresso. Ou seja, a ideia não é fingir que o conflito não existe e abafar nossos desconfortos, mas é justamente saber como falar sobre eles. Foi pensando em como lidar com esses desafios de comunicação e em como construir essas habilidades de conexão para as organizações, que elaboramos um novo curso de Comunicação Empática no Ambiente de trabalho. É um curso pensado para quem: |
Nesse curso, você vai poder aprender tudo isso com a Carolina Nalon, Mediadora de conflitos especialista em Comunicação Não Violenta e fundadora do Instituto Tiê. |
Ela é uma das grandes referências no Brasil quando o assunto é Comunicação Não Violenta. Atende as grandes empresas oferecendo cursos de CNV e mediação de conflitos, já saiu em muitas das grandes mídias do país e seus cursos já foram feitos por milhares de pessoas de todo o mundo. |
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